Para um coração inteiro - primeiro dilacerado e conduído...

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Que dor é essa capaz de dilacerar um coração e deixá-lo conduído... viver nos coloca em condições especiais. É necessário entendermos o quanto somos capazes de sentir dor, uma dor tão profunda que a primeira impreensão, se somos capazes de pensar e ter impreensões, então pensamos, acabou...dessa vez não dá; vou morrer. Mas, daí anoitece, e amanhece e a luz insiste em entrar. Nãããoooo, como dói, fechem as cortinas me deixe aqui só mais um pouquinho, eu prometo que amanhã permito que a luz entre e prometo ainda mais, que depois de amanhã deixo juntinho com a luz, também, a brisa entrar. E amanhã chega, e a luz insiste em entrar e junto dela, a brisa suspira em um cantinho: me deixa entrar! e mais uma vez imploro, hoje não. Prometo que amanhã deixarei entrar a luz, a brisa e pequenos raios do sol. E amanhã chega, mas não dá. A verdade é que não QUERO deixar entrar e tenho medo...porque estou confusa e não sei o quero deixar. E a luz amorosamente com a fina brisa e o delicado raio solar, insistem entrar, e doces palavras cantam em sua mente: tenha tranquilidade, não precisa ter medo, estamos aqui pra compartilhar. O seu tempo é só seu, e saiba que é o necessário para que vc volte acreditar! Estivemos aqui ontem, estamos aqui hoje e estaremos todos os dias, mesmo se vc não desejar.